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A cirurgia de quatro horas, realizada em 16 de março, “representa um marco importante na busca de fornecer órgãos mais prontamente disponíveis aos pacientes”, disse o hospital em um comunicado.
O paciente, Richard Slayman, de Weymouth, Massachusetts, está se recuperando bem e deve receber alta em breve, informou o hospital.
Slayman havia recebido um transplante de rim humano no mesmo hospital em 2018, após sete anos de diálise, mas o órgão falhou após cinco anos e ele retomou os tratamentos de diálise.
O rim foi fornecido pela eGenesis de Cambridge, Massachusetts, a partir de um porco que havia sido geneticamente modificado para remover genes que poderiam ser prejudiciais a um receptor humano e adicionar certos genes humanos para melhorar a compatibilidade. Além disso, a empresa inativou determinados vírus inerentes aos porcos que têm o potencial de infectar seres humanos.
Os medicamentos usados para ajudar a evitar a rejeição do órgão do porco pelo sistema imunológico do paciente incluíram uma terapia experimental com anticorpos chamada tegoprubart, desenvolvida pela Eledon Pharmaceuticals.
O procedimento do rim de porco aproxima o campo do xenotransplante — o transplante de órgãos ou tecidos de uma espécie para outra — de se tornar uma possível solução para a escassez mundial de órgãos.
De acordo com a Rede Unida para Compartilhamento de Órgãos, mais de 100.000 pessoas nos EUA aguardam um órgão para transplante, sendo que os rins são os mais procurados.