Se encontrados, os pólipos devem ser retirados, para evitar o desenvolvimento de um tumor. Por isso, a colonoscopia é considerada um exame de rastreamento do câncer colorretal.
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Quando o resultado é normal e não há presença de pólipos mais perigosos, a colonoscopia pode ser repetida a cada 5 a 10 anos. Se existem pólipos, o acompanhamento pode ocorrer a cada 1 ou 2 anos.
Este exame é extremamente seguro e importante para a redução do diagnóstico do câncer de intestino grosso. Este é o terceiro tipo de tumor mais comum nos homens e nas mulheres, cuja a incidência vem aumentando progressivamente. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o Brasil registra mais de 45 mil casos da doença anualmente.
O mês de março é marcado por ações de conscientização sobre o câncer colorretal. Além de manter os exames em dia, a mudança do estilo de vida pode ter impacto importante na prevenção desta doença.
A história familiar de câncer colorretal, a presença de doenças inflamatórias, como a retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, são outros fatores de risco que devem ser considerados.
Converse com o seu médico sobre prevenção e os fatores de risco do tumor de intestino e, se houver indicação, não deixe de marcar a sua colonoscopia.
Fernando Maluf é cofundador do Instituto Vencer o Câncer e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.