A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 3 votos a 2 determinar a soltura do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine, informou a corte nesta terça-feira. Bendine está preso desde julho de 2017 no âmbito da operação Lava Jato.
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Em março do ano passado, o então juiz federal Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente Jair Bolsonaro, condenou Bendine a 11 anos de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por supostamente ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht para beneficiar a empreiteira em 2015.
Votaram a favor da liberdade de Bendine os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia.
A maioria decidiu substituir a prisão de Bendine por medidas cautelares como o comparecimento periódico dele à Justiça e as proibições de entrar em contato com outros acusados e de deixar o país, sendo obrigado a entregar o passaporte à Justiça em 48 horas.
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