A produção vinícola da França cairá 12% neste ano, já que as videiras foram danificadas por geadas de primavera, seca e granizo, mas a qualidade geral continuará boa, disse o Ministério da Agricultura hoje (27).
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Em sua segunda estimativa para 2019, o ministério previu uma produção de 43,4 milhões de hectolitros, menos do que os 49,4 milhões de 2018, quando a produção se beneficiou das boas condições climáticas.
No mês passado, o Ministério da Agricultura havia estimado a produção francesa de 2018 entre 42,8 milhões e 46,4 milhões de hectolitros.
Um hectolitro, ou 100 litros, é o equivalente a cerca de 133 garrafas de vinho padronizadas.
Em muitos vinhedos, a floração ocorreu com clima chuvoso e frio, mas o calor e o granizo também contribuíram para um declínio na produção em potencial, disse a pasta em uma nota.
Mas a situação variará por região.
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Ondas de calor recordes ocorridas em junho e julho afetaram algumas regiões do sul, como Gard, Hérault ou Var, queimando as uvas e gerando perdas na produção, disse.
Em contraste, em alguns vinhedos as chuvas precoces de agosto ajudaram a limitar o impacto do calor, enquanto tempestades de granizo provocaram danos na área de Beaujolais, que juntamente com a de Burgundy deve sofrer uma queda de produção de 26% na comparação com 2018.
A produção de Champanhe neste ano deve recuar 17% devido sobretudo ao clima quente, e a produção de Bordeaux deve diminuir 4%.
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