A startup de recrutamento Revelo anunciou hoje (2) que recebeu uma rodada de investimentos de R$ 70 milhões liderada pelo IFC, braço de investimentos do Banco Mundial.
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Criada em 2015, a Revelo usa uma plataforma totalmente digital, com uso de recursos como inteligência artificial para elevar a eficiência dos processos de contratação de pessoas.
O foco da startup, hoje com 80 funcionários, é encontrar profissionais de finanças, gestão de projetos, design, tecnologia e marketing e cerca de mil companhias, incluindo Ambev, B2W e XP Investimentos, que se usam o serviço todo mês em busca de candidatos para vagas.
A área de recursos humanos tem sido um campo vasto para expansão de empresas de base tecnológica para tentar melhorar a eficácia dos geralmente lentos e caros processos de contratação de pessoal qualificado.
Segundo Lucas Mendes, sócio-fundador da empresa, o modelo da Revelo permite que as empresas clientes do serviço preencham as vagas em 14 dias em média, ante 68 dias do mercado, com custo 80% menor do que as consultorias tradicionais.
Trata-se de um modelo que tem crescido rápido em outras geografias como a Ziprecruiter, do Canadá, a norte-americana Indeed. Algumas já se tornaram o que se conhece no jargão do mercado como unicórnios, empresas com valor de mercado superior a um bilhão de dólares.
Mas a inspiração dos criadores da Revelo está em nomes que surgiram da China, casos de Liepin, Boss, Zhaopin e 51job.
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“Hoje em dia faz mais sentido olhar para a China do que para o Vale do Silício, porque a realidade deles é mais parecida com a nossa”, diz o australiano Lachlan de Crespigny, um dos fundadores e sócios da Revelo.
Segundo Mendes, o aporte permitirá que a empresa cresça para mais geografias, incluindo fora do Brasil, investir em tecnologia e buscar parcerias com empresas de educação e universidades.
Também participaram da rodada de investimento na Revelo os fundos norte-americanos FJLabs e Valor Capital (EUA); o Dalus Capital, do México; e Seek, que já haviam investido na empresa.
O aporte amplia as apostas em startups brasileiras pelo IFC, que nos últimos anos já investiu no aplicativo de entregas Loggi e nas fintechs Creditas e GuiaBolso.
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