O principal índice da bolsa paulista fechou com novo recorde de pontos nesta hoje (28), com a alta guiada principalmente por papéis de bancos e na esteira do otimismo dos mercados globais.
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O Ibovespa subiu 0,77%, a 108.187,06 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 15,1 bilhões.
Os mercados globais repercutiram declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma.
O S&P 500 avançou 0,55%, também renovando sua máxima de fechamento, a 3.039,34 pontos.
Por aqui, o dólar caiu abaixo de R$ 4, experimentando os menores níveis desde meados de agosto.
Os investidores também reagiram ao resultado da eleição argentina, com Alberto Fernández, de esquerda, derrotando o presidente liberal Mauricio Macri com ampla vantagem.
A Argentina segue como parceiro importante para o Brasil e o governo não discute dissolver o Mercosul, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz. Isso após o presidente Jair Bolsonaro fazer críticas ao presidente eleito e dizer que o país vizinho pode ser afastado do Mercosul.
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“A vitória da chapa que une kirchnerismo e peronismo causa certa apreensão pela perspectiva de algumas reformas da argentina não irem para a frente ou diminuírem de intensidade”, afirmou André Alírio, economista da Nova Futura Investimentos.
Do lado doméstico, o mercado reduziu mais as expectativas para a taxa básica de juros em 2020, com o grupo dos que mais acertam as previsões na pesquisa Focus vendo a Selic a 4%, em meio ao ciclo de afrouxamento do Banco Central.
O BC anuncia na quarta-feira (30) a nova taxa básica de juros, com expectativa unânime em pesquisa da Reuters de corte de 0,5 ponto percentual, para nova mínima recorde de 5%. A queda dos juros aumenta a atratividade da renda variável, o que, segundo analistas, explica parte do rali da bolsa paulista neste ano.
A sessão também foi marcada pela aprovação da União Europeia para o adiamento do Brexit, para 31 de janeiro de 2020. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou o adiamento e fez um apelo ao bloco para que deixe claro que não poderá haver outra extensão do prazo.
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