O YouTube, o Facebook e o Twitter disseram ontem (17) que mais vídeos e outros conteúdos podem ser removidos erroneamente por violações de políticas, já que as empresas contam apenas com automação para remoção de conteúdo, conforme esvaziam escritórios durante a pandemia de coronavírus.
O Google disse que, para reduzir a necessidade de as pessoas entrarem nos escritórios, o YouTube e outras de suas divisões dependem por ora mais da inteligência artificial e ferramentas automatizadas para encontrar conteúdo ofensivo. Segundo a empresa, esse software nem sempre é tão preciso quanto operadores humanos, o que leva a erros. E “os prazos de resposta para essas decisões podem ser mais lentos”.
O Facebook seguiu o exemplo, dizendo que trabalhará com fornecedores contratados nesta semana e enviará para casa todos os revisores de conteúdo indefinidamente, com pagamento mantido.
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A empresa de mídia social recebeu críticas públicas na semana passada por pedir que os responsáveis pelas políticas continuem a trabalhar, pois carece de tecnologia segura para conduzir a moderação remotamente.
O Facebook também disse que a decisão de confiar mais em ferramentas automatizadas, que aprendem a identificar material ofensivo analisando pistas digitais para aspectos comuns em remoções anteriores, possui limitações. “Podemos prever alguns tempos de resposta mais longos e mais erros como resultado”, afirmou.
O Twitter também disse que também intensificaria o uso da automação, mas não baniria usuários com base apenas na ferramenta automatizada, devido a preocupações com a precisão.
As três gigantes do Vale do Silício, como muitas empresas em todo o mundo, pediram aos funcionários e contratados que trabalhem em casa, se possível, para reduzir a propagação da doença. Aglomerações em massa em eventos esportivos, culturais e religiosos foram canceladas globalmente.
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