20 maiores bilionários ligados aos hedge funds

29 de março de 2017

(Getty Images)

A nova lista de bilionários publicada por FORBES inclui 45 nomes que construíram suas fortunas graças aos hedge funds, um modelo de investimento que adota um número de estratégias que não podem ser utilizadas pelos fundos tradicionais, e considerado, por muita gente, como uma alternativa de alto risco. Esses investidores lutaram muito no ano passado para acompanhar o crescente mercado norte-americano de ações e o ritmo dos bilionários de outras indústrias, mas continuam sendo grandes jogadores no mercado financeiro.

RANKING GLOBAL: 20 maiores bilionários do mundo em 2017

George Soros é o bilionário de hedge fund mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 25,2 bilhões. Uma lenda neste mercado, Soros contratou recentemente Dawn Fitzpatrick, uma das mulheres mais proeminentes de Wall Street, para o cargo de gerente de investimentos da Soros Fund Management. A missão da executiva é gerenciar o portfólio de aplicações da empresa, que vale US$ 30 bilhões. Dawn é a sétima CIO desde 2000 na companhia, que supervisiona a fortuna pessoal de Soros, assim como ativos que pertencem a sua fundação.

Steven Cohen, atualmente na empresa da família, prepara-se para voltar ao mercado em 2018

James Simons, o gênio por trás da Renaissance Technologies, aposentou-se da sua empresa de hedge funds em 2010, mas ainda participa e continua a se beneficiar da ótima performance da companhia. O maior fundo da empresa, o Renaissance Institucional Equities, teve um aumento líquido de 21,5% em 2016. Com o método de negociação quantitativo ganhando força nos últimos anos, os investidores têm se lançado sobre a Renaissance, e agora a empresa gerencia cerca de US$ 36 bilhões. O patrimônio líquido estimado de Simons é de US$18 bilhões.

Ray Dalio é o fundador da maior empresa de hedge funds do mundo, a Bridgewater Associates, que gerencia uma carteira de US$ 160 milhões. Seu principal produto, o Pure Alpha, sofreu perdas na primeira metade de 2016, mas se recuperou e terminou o ano com um ganho de 2,4%. O fundo All Weather, que busca vencer em mercados bons e ruins, registrou um incremento de 11,6%. Dalio, que tem uma fortuna estimada em US$ 16,8 bilhões, vem reorganizando a cúpula administrativa de sua empresa. Greg Jensen, há muito apontado como o herdeiro de Dalio, aparentemente desistiu da ideia. John Rubinstein, um ex-executivo da Apple contratado para o cargo de co-CEO da Bridgewater, está deixando a companhia. Dalio retornou, então, ao posto no último ano, mas anunciou, em março, que deixará a função. Outro executivo da Bridgewater, David McCormick, será o seu substituto. O bilionário continua como co-CIO e garantiu aos clientes que espera “seguir como investidor profissional na Bridgewater até morrer”.

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Um dos mais bem-sucedidos gestores de hedge funds, com uma fortuna de US$ 13 bilhões, Steven Cohen preside, atualmente, a empresa da família, a Point 72 Asset Management, mas seu histórico passa pela administração do SAC Capital, fundo que dominava as operações em Wall Street e que foi condenado por insider trading (uso indevido de informações privilegiadas), fato que lhe rendeu uma punição de US$ 1,8 bilhão. O bilionário está agora se preparando para janeiro de 2018, quando expira a proibição de dois anos de gerenciar dinheiro que não seja de sua própria família.

David Tepper tem ganho muito dinheiro para os clientes de sua empresa, a Appaloosa Management. A companhia de hedge funds gerencia, atualmente, US$ 17 bilhões. Ex-comerciante da Goldman Sachs, atualmente o bilionário conta com uma fortuna de US$ 11 bilhões. Já a Citadel, de Ken Griffin, teve um começo difícil em 2016, quando seu principal fundo perdeu dinheiro. Mas, no final do ano, a empresa se reergueu e o fundo registrou ganhos líquidos de, aproximadamente, 5%. Outro produto, o Global Fixed Income, cresceu 12% em 2016. A empresa de Griffin, situada em Chicago, é responsável por uma carteira de US$ 26 bilhões. Sua fortuna está estimada em US$ 8 bilhões.

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Menos rico do que costumava ser – mas ainda um dos bilionários de hedge funds mais abastados do mundo – John Paulson teve outro ano difícil em 2016, quando suas estratégias de fusão foram prejudicadas pela grande participação em ações farmacêuticas como Mylan, Allergan e Teva Pharmaceuticals. Paulson viu sua fortuna cair aproximadamente US$ 2 bilhões no ano passado, totalizando US$ 7,9 bilhões. O bilionário é famoso por ter apostado contra hipotecas subprime no auge da bolha de crédito, em 2007, e ganhar bilhões de dólares. Desde então, ele amargou acordos errados, como a aposta na recuperação econômica da Grécia e em Porto Rico.

Veja na galeria de fotos os 20 maiores bilionários de hedge funds do mundo em 2017:

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