20 mulheres mais ricas do mundo em 2017

2017 foi um ótimo ano para os bilionários em geral. Das 2.043 pessoas listadas, 227 são mulheres – 25 a mais do que no ano passado, número recorde no ranking. As bilionárias representam 11% do total e, juntas, acumulam US$ 852,8 bilhões. A maioria delas herdou sua fortuna.

Bilionárias são 11% da lista e, juntas, acumulam US$ 852,8 bilhões

Pelo segundo ano consecutivo, a francesa Liliane Bettencourt é a mulher mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 39,5 bilhões. O patrimônio, originária da marca de cosméticos e herdado, está US$ 3,4 bilhões maior em relação ao ano passado, número suficiente para rebaixá-la três posições: 14o lugar contra o 11o de 2016. Liliane Bettencourt, junto com seu filho, é dona de um terço da L’Oreal. Seu pai, Eugene Schueller, fundou a companhia em 1907 e faleceu em 1957.

Aos 94 anos e sofrendo de demência, Liliane vem enfrentando uma longa batalha judicial contra o ex-confidente e fotógrafo François-Marie Banier. Em 2016, Banier foi condenado por um tribunal francês a pagar US$ 400.000 e renunciar a US$ 90 milhões em ativos depois de ter sido considerado culpado pelas condições de saúde da herdeira. Banier está apelando da decisão.

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A segunda mulher mais rica do mundo é Alice Walton, que tem uma fortuna de US$ 33,8 bilhões, US$ 1,5 bilhão a mais na comparação com o ano passado. Apesar do aumento de dinheiro, perdeu uma posição no ranking e ocupa, agora, o 17º lugar. Filha única do fundador do Walmart, Sam Walton, Alice não tem uma participação ativa nos negócios da família, mas, mesmo assim, é a mulher mais rica dos Estados Unidos, principalmente graças às ações que possui na cadeia varejista e ao elevado pagamento de dividendos. Alice é uma das quatro mulheres Walton no ranking. Juntas, elas acumulam uma fortuna de US$ 49,5 bilhões. As outras integrantes da família são a cunhada de Alice Christy Walton, viúva do seu irmão John, e suas primas Anne Walter Kroenke e Nancy Walton Laurie.

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No Top 10 aparece, ainda, um grupo de herdeiras que podem até não ser muito reconhecidas, mas devem suas fortunas a grandes marcas. A lista inclui Jacqueline Mars (US$ 27 bilhões), cujo avô, Frank Mars, fundou a maior fabricante de doces do mundo, a Mars; Maria Franca Fissolo (US$ 25,2 bilhões), cujo sogro criou a Nutella e o marido Michele Ferrero, já falecido, construiu o Ferrero Group, que detém os chocolates Ferrero Rocher e Kinder e as balas Tic Tac; e a viúva de Steve Jobs, Laurene Powell Jobs, cuja fortuna de US$ 20 bilhões vem de suas ações na Apple e na Disney.

A mulher que teve o melhor ano foi Gina Rinehart. O patrimônio da bilionária do minério de ferro foi de US$ 6,2 bilhões para US$ 15 bilhões, o que a transformou na pessoa mais rica do seu país, a Austrália, e a colocou na 69o posição no ranking global – um grande salto em relação a 2016, quando ocupava o 127º lugar. Ao contrário de todas as colegas de lista a sua frente, Gina pode se gabar de ter construído seu patrimônio: ela fez da propriedade falida de seu pai um negócio muito maior. Seu projeto Roy Hill, uma mina de minério de ferro na Austrália Ocidental, produziu 30 milhões de toneladas do produto nos primeiros 14 meses.

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