Entre os 100 mais ricos empreendedores da área de tecnologia, apenas seis são mulheres. Três delas são chinesas, que enriqueceram graças ao fato de terem a gigante Apple como cliente de seus impérios de manufatura. Das duas norte-americanas que integram este seleto grupo, especula-se que uma esteja na lista de candidatos para ocupar o cargo de próximo CEO do Uber. Por fim, uma europeia, que fez seus bilhões capitalizando um dos vícios da humanidade: o jogo.
Ainda que seis pareça um número muito pequeno – e de fato seja -, é maior do que o do ano passado, quando apenas cinco mulheres entraram na lista. O patrimônio combinado delas é de US$ 27,6 bilhões. A fortuna média é de US$ 4,6 bilhões, metade da média da lista geral, de US$ 8,7 bilhões, mas ainda é US$ 1 bilhão maior do que a média feminina do ano passado.
A primeira posição do ranking é da magnata da cadeia de fornecimento Zhou Qunfei, com patrimônio de US$ 10 bilhões, o que faz dela a mulher mais rica da história da lista. Nascida em um vilarejo rural da província de Hunan, na China, ela passou de operária de uma fábrica de vidros para fundadora da Lens Technology, um império de eletrônicos multibilionário.
A única novata é Wang Laichun, presidente da fabricante de eletrônicos Luxshare Precision Industry. Entre seus produtos estão os adaptadores para os fones de ouvido da última versão do iPhone fornecidos para a Apple. Desde o início do ano, o valor das ações da Luxshare cresceu mais de 60%, o que fez com que o patrimônio de Wang fosse para US$ 2,6 bilhões.