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Enquanto Santiago, no Chile, oferece um ambiente mais seguro e estável, o comportamento pouco amigável de alguns residentes derrubam a posição da cidade no ranking – 34º lugar. No caso de São Paulo, notas baixas em termos de qualidade de vida urbana e, em particular, falta de segurança pessoal e de estabilidade política, relegam a cidade à 42ª posição.
No entanto, em contraste com a Cidade do México, São Paulo ocupa o 42º lugar no ranking geral de melhores cidades para expatriados: um dos motivos para essa classificação ruim é que a cidade está entre as 10 com os piores custos de vida. 73% das pessoas que responderam à pesquisa avaliaram este fator negativamente.
Menos da metade dos participantes que moram na Cidade do México se sentem confiantes em relação à estabilidade política (44%). Em São Paulo, o índice é ainda menor: 14%. Além disso, mais de quatro a cada dez expatriados (43%) se sentem inseguros na capital mexicana e uma porcentagem ainda maior (59%) se sente da mesma forma em São Paulo, sendo que a última cidade foi considerada a pior em termos de segurança pessoal no ranking deste ano. Um expatriado britânico que vive em São Paulo explica que “a segurança pessoal é uma questão séria e a corrupção política não permite que o país avance”.
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Malte Zeeck, CEO da InterNations, empresa responsável pela elaboração do relatório anual Expat Insider, explica: “Parece que os expatriados se sentem bem recebidos entre os simpáticos moradores de São Paulo, pois a cidade ocupa a 15ª posição no critério adaptação. No entanto, ela está entre as cinco piores para qualidade de vida urbana”.
Com quase 13 mil participantes que vivem e trabalham no exterior, o Expat Insider 2017 é um dos estudos sobre expatriados mais extensos do mundo. Além de oferecer análises profundas da vida de expatriados em 51 cidades, a pesquisa classifica-as com base em uma variedade de fatores nas áreas de qualidade de vida urbana, adaptação, vida profissional urbana, finanças e acomodação.
Veja, na galeria de fotos, as 10 melhores e piores cidades para expatriados em 2017: