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A estreante mais rica da lista é Françoise Bettencourt Meyers, com US$ 42,2 bilhões. Ela se tornou a nova herdeira da L’Oréal e a mulher mais rica da Europa depois que sua mãe, Liliane Bettencourt, faleceu, aos 94 anos, em setembro do ano passado. Neta do fundador da L’Oréal, Bettencourt Meyers, Françoise já liderava a propriedade da empresa por meio de suas ações, das de seu marido e dos dois filhos. Ela também é autora de três livros, incluindo um sobre a mitologia grega.
Mais de três quartos dos estreantes construíram sua fortuna da maneira clássica: como empreendedores self-made. Isso inclui os canadenses Anton Rabie e Ronnen Harary, amigos de infância (e co-CEOs), que investiram juntos US$ 10 mil para fundar a empresa de brinquedos Spin Master em 1994. Os dois CEOs acumulam patrimônios de US$ 1,3 bilhão cada um.
Também do Canadá há Tobi Lütke, que fundou a Shopify – uma plataforma de e-commerce que reúne cerca de 600 mil lojas online – em 2006. Alemão de nascimento, Lütke aprendeu a programar aos 12 anos e saiu da escola aos 16 para ser aprendiz na área de engenharia da computação. Migrou para o Canadá em 2003 depois de conhecer sua atual esposa em uma viagem de snowboard para Whistler e, mais tarde, lançou o Shopify, que abriu capital em 2015. As ações subiram 320% desde então, impulsionando sua fortuna a US$ 1,2 bilhão – apesar de ele ainda ir de bicicleta para o trabalho.
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Ao todo, FORBES encontrou novos bilionários em 35 países ao redor do mundo. A China foi o que mais acrescentou pessoas à lista, com 89 novatos, seguida pelos Estados Unidos (45), Índia (18) e Alemanha (13). O magnata da telecomunicação Strive Masiyiwa (US$ 1,4 bilhão) entra no ranking deste ano como o primeiro bilionário do Zimbábue, enquanto Sandor Csanyi, cuja empresa é uma das maiores companhias de serviços financeiros da Europa Central e do Leste, é o primeiro representante da Hungria.
Esses novos bilionários conquistaram fortunas de dez dígitos em 18 setores diferentes. A manufatura lidera o movimento, com 47 estreantes, seguida pela tecnologia, com 29. O terceiro mercado mais popular é finanças e investimentos, com 24. Isso inclui fortunas construídas por meio de serviços financeiros tradicionais – como as dos novatos Edward Johnson IV e Elizabeth Johnson, netos do fundador da Fidelity Investments Edward Johnson II, que valem US$ 3,6 bilhões – e, pela primeira vez, magnatas que ganharam bilhões com a loucura das criptomoedas.
Chris Larsen, o criptobilionário mais rico, entra na lista com patrimônio de US$ 4,6 bilhões. Ele cofundou a Ripple em 2012 para facilitar pagamentos internacionais para bancos, por meio da tecnologia de blockchain. E Changpeng Zhao, conhecido como CZ, entra com uma fortuna estimada em US$ 1,4 bilhão graças à Binance, a corretora de criptomoedas que ele fundou em julho.
Veja, na galeria de fotos, os 10 estreantes de 2018 com as maiores fortunas:
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