Cidades onde o mercado imobiliário está aquecido

18 de abril de 2018

Se você investiu em uma propriedade na capital alemã na virada do século, você provavelmente estaria rindo de uma orelha à outra. Em 2003, o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, classificou a cidade como “pobre, mas sexy” devido aos baixos preços dos aluguéis e ao florescer da cena artística.

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De lá para cá, a reputação da cidade está sendo ameaçada por uma valorização do mercado imobiliário. Na verdade, os preços dos imóveis na cidade aumentaram 120% desde 2004, estimulando alertas sobre uma provável bolha. De acordo com novos números da Knight Frank, só entre 2016 e 2017 o aumento foi de 20,5%. Isso faz com que o mercado imobiliário de Berlim detenha o título de o maior e de mais rápido crescimento em todo o mundo. Apesar disso, os preços das propriedades comerciais e residenciais permanecem relativamente baratos em comparação com outras grandes cidades

Mas Berlim não é a única cidade alemã no ranking da Knight Frank. Hamburgo, a segunda maior cidade do país, ficou em 7o lugar, com taxas de crescimento de 20,5%, enquanto Munique e Frankfurt apresentaram crescimento de 13,8% e 13,4% respectivamente.

A cidade turca de Izmir, situada na Região do Egeu, aparece na vice-liderança da lista, com crescimento de 18,4%, enquanto Reykjavik, a capital da Islândia, ficou em 3o lugar, com 16,6%. O boom do turismo na Islândia é uma razão óbvia para o próspero mercado imobiliário da capital, mas a principal razão é a falta de oferta. Vários empreiteiros abandonaram os negócios depois da crise financeira do país e, nos anos seguintes, a oferta não conseguiu acompanhar o ritmo da demanda. Nova York (61º) e Londres (101º) ocupam posições distantes no ranking, com taxas de crescimento de 5,6% e 2%.

Veja, a seguir, a variação dos últimos 12 meses (terceiro trimestre de 2016 a terceiro trimestre de 2017) nos preços dos imóveis de 10 cidades: