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Embora centros tecnológicos como São Francisco ou Seul sejam pontos de acesso óbvios, há inesperadas criptocidades surgindo, como Praga, Tel Aviv, Buenos Aires e Bangcoc.
Os maiores hotspots de Bitcoin do mundo
Praga, na República Tcheca, possui o maior número de estabelecimentos que aceitam Bitcoin no mundo. Um usuário de criptomoeda passou o verão por lá em 2017 apenas por causa dos locais que aceitavam a forma de pagamento. O país também tem uma alta densidade de negócios em áreas rurais, com Žatec abrigando mais de 50 empresas que fazem transações com a criptomoeda.
Buenos Aires, na Argentina, é segunda maior em negociação de Bitcoin do mundo. A América do Sul, em geral, é um continente pesado em BTC, com cidades como Bogotá (Colômbia), Caracas (Venezuela) e São Paulo (Brasil) concentrando mais de 30 empresas cada que aceitam Bitcoin.
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Para fechar o Top 5 estão Madri, a capital da Espanha, e Nova York, nos Estados Unidos. Amsterdã, na Holanda, ficou em 6o lugar, enquanto Bogotá, na Colômbia, vem logo atrás. Vancouver, no Canadá, ficou com a 8a posição, seguida por Londres, no Reino Unido, e Paris, França.
Regiões como o Oriente Médio, África e Ásia estão ausentes do Top 10, embora muitos consumidores que usam a moeda tenham relatado passar um tempo em países do Sudeste Asiático como Tailândia e Indonésia. Tel Aviv, em Israel, também ostenta o crescente uso de Bitcoin, bem como a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Melbourne e Sydney, ambas na Austrália.
Um ótica interessante é que os pontos de acesso de Bitcoin não são necessariamente todos urbanos. Alguns países com altas densidades de empresas de criptografia, como o Brasil, a Tailândia e o Reino Unido, possuem quantidades similares de fornecedores que aceitam a moeda em cidades pequenas ou regiões e capitais. Arnhem, na Holanda, por exemplo, possui mais de 80 empresas de aceitação, enquanto Amsterdã tem apenas 43.
A ascensão dos centros de negócios de criptografia
Governos de todo o mundo estão tendo reações variadas ao Bitcoin. Por um lado, os centros internacionais de negócios, como Suíça e Singapura, abriram seus braços para a criptografia, mas onde o governo local não dá apoio, há menos fornecedores de BTCs.
Alguns países, como a China, inicialmente se mostraram favoráveis à criptomoeda apenas para desativar as trocas mais tarde, o que significa que cidades como Pequim mal se classificam em termos de empresas aceitadoras de BTC. Países do Golfo, como os Emirados Árabes Unidos ou a Arábia Saudita, têm hesitado em adotar a criptografia e estão notavelmente ausentes do mapa mundial.
Quando o Bitcoin oferece uma pausa da inflação
Uma das tendências mais interessantes no uso internacional do Bitcoin é como ele é usada globalmente para sustentar a inflação. Cidadãos em países como Argentina, Venezuela e Zimbábue estão adotando a moeda pela alta proteção contra o reajuste constante de preços.
Não importa por que um país está adotando o Bitcoin, basta olhar para o CoinMap para entender se ela é mesmo global. “Nós sempre vendemos voos internacionais, mas nossos eram quase todos norte-americanos”, conta Jeff Klee, CEO da CheapAir, um site de reservas que começou a oferecer opções de pagamento em criptomoedas em 2013. Até agora, a empresa já vendeu mais de US$ 15 milhões em vôos e hotéis pagos com Bitcoin, e, neste momento, também aceita pagamentos em Litecoin e Dash. “Quanto passamos a aceitar Bitcoin, pessoas de todos os países começaram a se interessar pelos nossos serviços.”
Veja, na galeria de imagens a seguir, as 10 principais cidades que aceitam Bitcoin de todo o mundo: