México, Coreia do Sul e Grécia apresentam os menores PIBs por hora trabalhada.
Em muitos países, uma longa semana de trabalho não significa, necessariamente, níveis mais altos de produtividade. Segundo o OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), trabalhadores do México, Coreia do Sul e Grécia têm as mais altas cargas horárias do mundo, com médias de 2.257, 2.024 e 2.018 horas trabalhadas por ano, respectivamente, em 2015. No entanto, quando se trata de produtividade do trabalho nos três países, a história é muito diferente. Em 2017, o PIB por hora trabalhada em relação ao total da economia foi de apenas US$ 21,6 no México, US$ 37 na Coreia do Sul e US$ 38,9 na Grécia.
A entidade usa o PIB por hora trabalhada como uma medida da produtividade e mensuração da eficiência com o qual a mão de obra é combinada para determinar índices de produção.
A Irlanda está no topo da escala com um PIB por hora trabalhada de US$ 99,5, seguida pela Noruega, com US$ 83,1, e pela Alemanha, com US$ 72,2. Curiosamente, esses três países têm substancialmente menos horas anuais de trabalho do que as nações mencionadas acima. Os dados certamente sugerem que a ideia de uma semana de quatro dias de trabalho não é tão absurda e pode realmente aumentar a produtividade e igualar a produção econômica atual. Em julho passado, uma empresa na Nova Zelândia implementou a semana de trabalho de quatro dias e constatou uma melhoria drástica no equilíbrio entre vida profissional e pessoal, produtividade, maior comprometimento e menores níveis de estresse.
Veja, na galeria de imagens a seguir, 15 países com maior PIB por hora trabalhada em 2017 e suas respectivas cargas anuais de trabalho: