Faturamento da Microsoft cai pouco, mas futuro é otimista

31 de julho de 2014

Satya Nadella tem grandes planos para a Microsoft. As ações cresceram cerca de 23% desde que ele tornou-se CEO em fevereiro, mas o impacto de suas iniciativas ainda não foi sentido nos lucros da empresa.

 

A companhia reportou US$ 23,3 bilhões (R$ 51,5 bilhões) de receita para seu quarto trimestre fiscal, um aumento de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido, no entanto, foi de US$ 4,6 bilhões (R$ 10,1 bilhões), queda em relação a 2013.

 

“Nós estamos impulsionando o crescimento com decisões disciplinadas, inovação ousada e execução extremamente focada”, disse Nadella em um comunicado sobre os resultados. “Estou orgulhoso de que nosso movimento agressivo para a nuvem está valendo a pena. Nossa receita comercial dobrou novamente este ano a uma taxa de execução anual de US$ 4,4 bilhões (R$ 9,7 bilhões)”.

 

A receita dos dispositivos e consumidor cresceu 42% para US$ 10 bilhões (R$ 22,1 bilhões) e, em abril a Microsoft concluiu a aquisição dos dispositivos Nokia por US$ 7,2 bilhões (R$ 15,9 bilhões). Este acordo adiciona cerca de US$ 2 bilhões (R$ 4,4 bilhões) em receita, mas corta oito centavos de lucro por ação.

 

Mais da metade dos cortes virão dos negócios com a Nokia e isso resultará em uma reestruturação de US$ 1,1 bilhão (R$ 2,4 bilhões) para US$ 1,6 bilhão (R$ 3,5 bilhões). Inicialmente, as ações da Microsoft entraram no vermelho logo após os relatórios terem sido liberados, mas ficou positiva e se manteve em torno de US$ 45 (R$ 99) por ação.