Apple e Google competem para ver quem tem melhor privacidade

1 de outubro de 2014

A Apple quer que o mundo saiba sobre sua enorme preocupação com privacidade. O lançamento do iPhone 6 e iOS 8 foi uma carta pessoal do seu CEO, Tim Cook, sobre o compromisso da empresa com o tema. Não é a primeira vez que a empresa usa este ponto para diferenciar-se da concorrência: em 2010, Steve Jobs disse que “sempre teve uma visão muito diferente da vida privada do que alguns dos nossos colegas do Vale. Nós levamos a privacidade muito a sério”. Cook repetiu o sentimento, mirando diretamente no Google, dizendo que “a Apple não constrói um perfil de seus usuários ou lê as suas mensagens para obter informações de mercado”.

A Apple quer mostrar que o iPhone não é apenas para comunicação e navegação na web. Ele pretende monitorizar a sua saúde (com HealthKit), ser a sua carteira (com a Apple Pay), e controlar os dispositivos em sua casa (com HomeKit). Assim, a Apple fez algo muito inteligente. Ele anunciou que, com iOS 8, os dados criptografados em iPhones só poderiam ser desbloqueados com o código de acesso. “Ao contrário dos nossos concorrentes, a Apple não pode ignorar o código de acesso e, portanto, não pode acessar esses dados”.

Então, agora, se o governo quiser entrar em seu telefone, eles precisam fazer com que você digite sua senha. Um concorrente da Apple sentiu a ameaça. O Android rapidamente emitiu um “nós também!”. O anúncio, dizia que seu próximo sistema operacional também vai criptografar dados em smartphones, por padrão, para aqueles que utilizam um código de acesso. Os defensores da privacidade estão entusiasmados.