Lá, possuía uma série de benefícios, mas optou por enfrentar um novo desafio, saindo de sua cidade, começando em uma empresa do zero e reduzindo o salário pela metade. E dar esses dois passos para trás valeu a pena. Em 2009, foi convidado por Marcos Amaro para ser CEO da Óticas Carol, quando tinha 35 anos. “Acabei caindo no varejo e isso foi ótimo, pois combino muito mais com esse setor do que com indústria e atacado. Por ter vindo da General Optical, meu relacionamento com a indústria era muito bom e isso ajudou na hora de desenvolvimento de novos fornecedores e projetos específicos e exclusivos para a Óticas Carol, por exemplo”, declara Ronaldo. A proposta da rede de óticas é dar o tom da moda e do acessório. A correção visual, que é o principal, acaba sendo uma consequência.
No comando da empresa há quase seis anos, o CEO, que gosta de desenvolver lideranças, expandiu o número de lojas – de 170 para 700 –, levou a marca de São Paulo para todo o país e aumentou a receita de R$ 140 para R$ 600 milhões. “Meu perfil é de transição e transformação. Se o desafio for apenas crescer 10% ao ano, ao longo de cinco anos, não é para mim. Mas se me desafiarem a triplicar o tamanho da empresa, com certeza me sentirei atraído.” Para 2017, a Óticas Carol pretende chegar a mil unidades e
tornar-se a líder mundial de franquias óticas.