Bryan Stockton, CEO da Mattel, renunciou ao cargo apenas algumas semanas depois de anunciar uma reformulação corporativa que tem como objetivo reanimar os lucros com a fabricação da Barbie. Stockton será substituído por Christopher Sinclair, que já foi CEO da Pepsi.
A desistência veio em um momento difícil para a Mattel, que anunciou um faturamento fraco para o primeiro quarto do ano fiscal. Durante os feriados e datas mais importantes de 2014, as vendas caíram 6%, para US$ 1,9 bilhão. Na verdade, um estudo divulgado em novembro pela National Retail Federation mostrou que em 11 anos, a Barbie deixou de ser o brinquedo favorito das crianças do sexo feminino.
A empresa tem tentado criar produtos que se afastem da Barbie, carro-chefe da marca, mas que parece estar saindo de moda entre as jovens atuais. Apesar das dificuldades, a Mattel tem tentado: recentemente lançou algumas versões “modernas” da boneca.
Na mesma época do ano passado, Stockton estava se lamentando aos investidores: “nós simplesmente não vendemos Barbies o suficiente”, comentou durante conferência. Agora, parece que essa grande falha custou o cargo e emprego do ex-CEO.