Os lucros da Fórmula 1 cresceram para um total de US$ 16,2 bilhões nos últimos 15 anos e supera seu principal rival, a Copa do Mundo da Fifa, de acordo com nova pesquisa.
A comparação é significativa já que o presidente da Fifa, Sepp Blatter, reeleito na última sexta-feira (29) por mais 4 anos, mesmo depois do escândalo envolvendo 14 executivos do grupo na semana passada.
A maior patrocinadora da F1 atualmente é a norte-americana Delta Topco. O maior acionista é a empresa de capital CVC, que possuí 35% da organização. O segundo maior acionista é empresa de gestão de ativos Waddell & Reed, que tem 20,9% das ações da F1, seguida do banco de investimento Lehman Brothers, com 12,3%.
Entre 1999 e 2013, a receita da F1 chegou a US$ 16,2 bilhões, o que já ultrapassa a FIFA, mesmo que esse valor não considere os ganhos de 2014, ao contrário de seu rival que já contabiliza o ano passado. Desde 1999, a receita da F1 cresceu 5 vezes, enquanto a da FIFA cresceu apenas três. O maior responsável por essa acelerada de crescimento é o presidente Bernie Ecclestone.
Ecclestone conseguiu vários negócios para Fórmula 1. Um deles foi a etapa Grand Prix da Austrália, nos anos 1980. Na época ele também criou um contrato conhecido como Concorde Agreement, para que pilotos se comprometessem a ir para todas as corridas, já que naquele período a F1 era bem mais amadora.