LinkedIn poderá pagar US$ 13 milhões a usuários por envio de mensagens indevidas

5 de outubro de 2015

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Usuários do LinkedIn nos Estados Unidos e, talvez, ao redor do mundo podem ganhar uma pequena fatia de um processo de US$ 13 milhões que a rede social está sofrendo na corte norte-americana.

Em 2013, o LinkedIn foi acusado de acessar os e-mails dos usuários sem a permissão e, sem consentimento, mandar mensagens para contatos com convites para ingressarem na rede social. Na época, a empresa declarou que todas as acusações eram falsas, pois havia uma política clara sobre o tema. A corte dos EUA concordou e declarou que os usuários deram, sim, permissão à rede para enviar mensagens.

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No entanto, a justiça descobriu que, embora houvesse uma permissão inicial para importar contatos e enviar e-mails, não há consentimento por parte dos usuários para envio de outros dois “e-mails de lembrete” que o LinkedIn costuma mandar. Embora a empresa continue a negar a conduta, ela mudou a sua política de privacidade e concordou pagar US$ 13 milhões em um acordo que ainda não foi aprovado.

Agora, os usuários do LinkedIn verão uma nova mensagem ao enviar um pedido de amizade, com o aviso de que a rede envia duas mensagens como lembrete. Até o final de 2015, a empresa deve parar de enviar estes lembretes.

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Caso aprovado, os US$ 13 milhões devem ser divididos pelo número de usuários que se sentirem prejudicados e entrarem na ação. Mas, se o número de interessados fizer com que o valor pago seja menor do que US$ 10 para cada, a empresa terá de adicionar US$ 750.000 para resolver o problema.

“Como a Corte sugeriu que nós poderíamos ser mais claros sobre mandar e-mails de lembrete com convites, nós fizemos mudanças no nosso produto e na nossa política de privacidade”, afirmou a empresa em um comunicado enviado à Business Insider.