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O setor aéreo não é desconhecido ao HNA Group, que já controla 14 empresas de aviação, as quais contam com uma frota de 524 aeronaves da Embraer, Airbus e Boeing. A mais importante delas é a Hainan Airlines, quarta maior empresa aérea chinesa. Outra joia da coroa do grupo é a Swissport, líder global em serviços auxiliares para aviação.
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Antonoaldo Neves, presidente da Azul, observa que o grupo chinês enxergou na aérea brasileira uma empresa com grande potencial de crescimento. “Um investimento de R$ 1,7 bilhão, no cenário atual do Brasil, demonstra que temos um modelo de negócio vencedor e o HNA Group, como grande investidor, tem confiança absoluta na equipe da Azul. Além disso, coloca nossa empresa como a mais preciosa aérea do mercado brasileiro, atingindo um valor de mais de R$ 7 bilhões”.
Enquanto isso, cresce a expectativa no mercado para o IPO (oferta pública inicial de ações) da Azul, o qual a empresa vem tentando fazer desde 2013. A ideia é levantar cerca de R$ 1 bilhão com isto. Mas a operação já foi ensaiada por três vezes e sempre acabou suspensa devido às más condições do mercado brasileiro de capitais. A Azul, no entanto, garante que a operação será feita, mas não antecipa mais data para tanto.