Bill Gates, Mark Zuckerberg e outros 20 bilionários se unem para investir em energia limpa

1 de dezembro de 2015

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Um dia antes da conferência sobre a mudança do clima que começa hoje, em Paris, Bill Gates anunciou uma coalizão para o avanço da energia (Breakthrough Energy Coalition), um grupo de 20 bilionários que concordaram em investir em inovações para a produção de energias não poluentes.

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“Nosso principal objetivo com a coalizão é tanto gerar lucro como acelerar o progresso em energia limpa”, diz Gates, em um post em seu website. Além disso, também está sendo anunciada uma iniciativa chamada Missão Inovação, descrita por Gates como “um compromisso de mais de dez países em investir mais em pesquisas sobre energia limpa”.

Serão 20 países que incluem EUA, Brasil, China, Japão, Alemanha, França, Arábia Saudita e Coreia do Sul, entre outros, que se comprometerão a dobrar o investimento do governo na inovação para a produção de energia limpa e ser transparente sobre seus esforços de pesquisa e desenvolvimento.

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Bill Gates já investiu em energias não poluentes no passado, mas apenas desta vez o ato ganhou maior visibilidade uma vez que a coalizão tem importantes personalidades. Entre elas estão o nigeriano Aliko Dangote, o homem mais rico da África; Jack Ma, CEO do Alibaba; e Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, que escreveu em sua página:“Priscilla e eu estamos nos juntando a Bill Gates no lançamento da coalizão para investir em novas tecnologias de energia limpa”.

O princípio de funcionamento da Breakthrough Energy Coalition, segundo o site, é baseado no fato de que “o mundo precisa de energia amplamente disponível que seja confiável, acessível e não produza carbono”. O grupo trabalhará com países que concordarem com a iniciativa Missão Inovação.

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Gates e outros integrantes deixaram claro que a necessidade de energia limpa a preço acessível não está sendo atendida atualmente. Ainda segundo o site, “o novo modelo será uma parceria público-privada entre governos, instituições de pesquisa e investidores”. Não há informações sobre os valores que os bilionários investiram, nem sobre o período pelo qual eles pretendem contribuir.