No entanto, não é como se pegasse um Uber e ele fizesse o caminho de todas as pessoas. É algo que lembra mais um transporte público, de fato. Aplicado em Seattle, nos Estados Unidos, o serviço funciona assim: os passageiros recebem as direções, sempre curtas, para chegarem a pé ao local onde devem encontrar o motorista com a hora em que o carro chegará. Da mesma forma, o carro só para em um destino final e os usuários devem percorrer o resto da distância, também curta, a pé.
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Este parece um caminho sem volta para o Uber. Em Chicago, a empresa anunciou o serviço Commute. Com ele, proprietários de carros interessados em ganhar algum dinheiro em seu caminho de casa para o trabalho e do trabalho para casa podem passar informações de sua rota e sua carta de motorista para a Uber e se cadastrarem. Assim, são conectados a outras pessoas que vão na mesma direção.
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Em San Francisco e em Los Angeles, na Califórnia, Uber já lançou há algum tempo o serviço UberPOOL, que torna mais fácil para pessoas que vão para a mesma direção compartilharem a corrida. Metade das corridas de Uber em San Francisco acontecem por meio deste serviço. A empresa diz que, em Los Angeles, a ferramenta “corta o número de quilômetros dirigidos ao redor da cidade em 12,7 milhões de quilômetros e reduz a emissão de dióxido de carbono em 1.400 toneladas métricas.”
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Estas ferramentas são parte de objetivos maiores e mais complexos da empresa. À medida em que as pessoas se mudam para uma cidade e o trânsito fica mais congestionado, o app quer se colocar na posição de alternativa. O CEO Travis Kalanick discutiu o conceito de “corrida perpétua” para motoristas Uber, com embarques e desembarques sincronizados para que os carros nunca estejam vazios.