A jogada de mestre, porém, talvez não seja suficiente para garantir o Top 1 no ano que vem. Goetz ganhou um “rival”e tanto, cuja abordagem para roubar seu posto no ranking é um pouco diferente. Steve Anderson, da Baseline Ventures, é o novo nome do Vale do Silício. Primeiro a investir no Instagram, antes mesmo que a rede social tivesse esse nome, tem uma gama de investimentos variada, que vai desde jogos, como a Machine Zone e a OMGPOP; passa por finanças, com a Social Financie; e chega à área de moda, com a Stitch Fix. Sua atuação individual, sem parceiros, facilita as decisões. “Eu, eu e eu mesmo temos muito o que debater”, conta Anderson.
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E se o próximo WhatsApp ainda não surgiu, uma parte da Uber pode ajudar investidores a galgar posições na lista. O bilionário Chris Sacca retornou o terceiro lugar por conta de sua aposta no sucesso do aplicativo. Seu fundo inicial de US$ 8 milhões já está perto de bater os US$ 2 bilhões, depois de a empresa ter sido cotada em US$ 62,5 bilhões.
Investimentos no Twitter ajudaram o quarto colocado da lista, Peter Fenton, que, após superar alguns problemas que se arrastavam desde 2013, conseguiu achar sua galinha dos ovos de ouro na rede social de 140 caracteres. Outros oito membros da lista também conseguiram suas posições por conta de apostas na companhia.
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Josh Kopelman aparece na lista, na sexta posição, por seu comprometimento com o LinkedIn, além de outros acertos. O cofundador da rede social Reid Hoffman também aparece na lista. Na 18ª posição, o executivo faz investimentos por meio da Greylock Partners.
Na quinta posição, está a única mulher a atingir uma posição tão alta no ranking: Mary Meeker, da Kleiner Perkins Caufield & Byers. Com investimentos no Facebook, no site chinês de comércio on-line JD.com, na Airbnb e no Spotify, a antiga analista de Wall Street faz parte de um dos times de investidores que mais crescem no Vale do Silício. Mary sinaliza, agora, novos investimentos em outras três empresas: Houzz, Instacart e Slack.
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Quatro companhias emplacaram quatro membros: Adreessen Horowitz, Benchmark, Kleiner Perkins Caufield & Byers e Greylock Partners.
Investidores em planos de saúde e em biotecnologia apareceram em peso na lista deste ano, com Rob Nelsen, da ARCH Venture Partners, retornando ao ranking no 16º lugar. Carl Gordon, da OrbiMed, ficou no final do Top 20.
A China, mesmo passando por uma desaceleração, foi o país que mais recebeu investimentos na área da tecnologia, com 13 das empresas do ranking tendo mandado dinheiro para companhias de lá, como a GGV Capital.
Metodologia
Com centenas de fundos e um número ainda maior de investidores espalhados pelos Estados Unidos, é muito difícil calcular quem são os maiores do país. FORBES e a TrueBridge Capital Partners coletaram dados públicos de algumas empresas e estudaram outras que se inscreveram na pesquisa. A lista Midas avalia os cinco últimos anos da companhia, procurando por investimentos de até US$ 200 milhões que tenham gerado renda de, no mínimo, US$ 400 milhões. A lista favorece aqueles que tenham investido pequenas quantias que geraram altos retornos.
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