LISTA: 13 multinacionais brasileiras mais promissoras em 2016
Esta companhia, a Fanem, é apenas um dos exemplos captados pelo Observatório de Multinacionais Brasileiras, coordenado pelo professor Gabriel Vouga. “A Fanem é uma empresa pequena que aposta em um produto inusitado e não deixa de inovar em um setor que é bastante forte”, diz Vouga, ao destacar o trabalho da empresa.
E MAIS: CEOs mais admirados por fundadores de startups
“As multinacionais brasileiras representam uma nova geração de empresas. Por serem menores, têm potencial para a modernidade e são mais ágeis para se internacionalizar”, afirma o turco Tamer Cavusgil, professor da Universidade de Geórgia, nos Estados Unidos, e diretor do Centro de Educação Internacional de Negócios e Pesquisa (Ciber, na sigla em inglês). Cavusgil, assim como Vouga, aposta no setor de alimentos e bebidas. “É uma combinação de vocação para a produção de alimentos e a sabedoria para usufruí-la”, diz. “No entanto, o setor de TI [tecnologia da informação] brasileiro vem acompanhando o movimento mundial, e as empresas têm se tornado mais competitivas. Sem dúvida, é um ramo em que vale a pena apostar, já que não há extrema necessidade de um grande número de funcionários, se comparado com uma fábrica.” Na lista do observatório, TOTVS e Stefanini tiveram destaque neste setor.
Veja na galeria de fotos alguns detalhes e números da pesquisa que compõe o perfil das multinacionais brasileiras: