Em dezembro de 2015, o presidente Xi Jinping inaugurou uma nova era de acordos “ganha-ganha” entre a China e a África, comprometendo-se a investir US$ 60 bilhões em projetos de grande porte ligados ao desenvolvimento da capacidade econômica local.
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Até 2050, 25% da população mundial de 9 bilhões de pessoas será composta de africanos, e a maioria deles terá menos de 30 anos. Para desobstruir o caminho até a prosperidade que esse vantajoso capital humano pode conduzir, devem ser colocadas em prática estratégias de financiamento baseadas na extração agressiva de resultados de curto prazo e em matérias-primas para aqueles focados na sustentabilidade.
Os compromissos assumidos pelo presidente chinês em 2015 seguem esse modelo, abrangendo áreas que deveriam promover o crescimento econômico sustentável: industrialização, modernização da agricultura, infraestrutura, serviços financeiros, desenvolvimento verde, facilitação do investimento e do comércio, redução da pobreza, bem-estar público, saúde pública, intercâmbio entre as pessoas e paz e segurança.
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Dados da organização Afrobarometer apontam que 63% das 56 mil pessoas entrevistadas em 36 países africanos classificaram a influência da China em seus países como positiva.
Em setembro de 2016, as empresas chinesas já haviam investido mais de US$ 14 bilhões na África. Segundo dados da fDi Intelligence, os recursos aplicados pela China no continente cresceram 515% entre julho de 2015 e julho de 2016. À medida em que as nações africanas e as promissoras empresas dos setores privados buscarem crescimento exponencial e sustentável, a agilidade dos chineses será ainda mais atraente.
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