Valor das moedas virtuais ultrapassa os US$ 30 bilhões

2 de maio de 2017

Preço das criptomoedas estão subindo desde 2016, quando passaram a ser vistas como um ativo de refúgio às intervenções governamentais na economia (iStock)

Preço das criptomoedas estão subindo desde 2016, quando passaram a ser vistas como um ativo de refúgio às intervenções governamentais na economia (iStock)

A elevação dos preços das moedas virtuais iniciada em 2016 não para de registrar novos recordes. Desta vez, a soma do valor de mercado de todas as criptomoedas ultrapassou os US$ 30 bilhões, de acordo com a página Coin Market Cap, site especializado no monitoramento dos preços de moedas virtuais. Apenas para efeito de comparação, este montante é maior do que o valor de mercado de muitas empresas conhecidas do grande público – como o Twitter, estimado em US$ 14,23 bilhões – e quase a metade da avaliação da Netflix (US$ 66 bilhões).

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Recentemente, o preço nominal do bitcoin – a moeda virtual mais conhecida – ultrapassou a onça do ouro. Nesta terça-feira (02), um bitcoin está valendo US$ 1.446,86 (às 12h52), enquanto a onça do ouro é avaliada em US$ 1.255,55. No Brasil, um bitcoin é vendido nas casas de negociação de moedas virtuais a R$ 4.695,98.

As moedas virtuais, especialmente o bitcoin, estão cada vez mais sendo consideradas como parte dos portfólios dos investidores

Crescimento das moedas virtuais

As moedas virtuais, especialmente o bitcoin, estão cada vez mais sendo consideradas como parte dos portfólios dos investidores, com o objetivo de que eles se protejam contra possíveis turbulências no mercado ou intervenções governamentais na economia. Em 2016, o bitcoin teve uma valorização de 100%, enquanto neste ano já atingiu uma alta de mais de 30%.

Entre os eventos apontados como fatores para a elevação dos preços, estão as intervenções na política monetária na China e na Índia, a inflação crônica na Venezuela e os avanços técnicos na gestão dessas moedas. Além disso, nos últimos dias a moeda apresentou uma valorização maior devido à revisão da decisão da SEC (sigla em inglês para Securities Exchange Comission, equivalente à CVM americana) de negar a criação de um fundo atrelado ao bitcoin.