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Nesta terça-feira (20), o “The New York Times” divulgou que cinco grandes investidores da empresa solicitaram a renúncia imediata do executivo do cargo de CEO. No grupo está a Benchmark, empresa de capital de risco representada no conselho do Uber por Bill Gurley. Duas fontes com conhecimento do assunto, que o jornal não identificou, confirmaram o ultimato dado a Kalanick.
Kalanick colocou o Uber em um caminho que o ajudou a dominar o mercado de serviços de carona nos Estados Unidos e em grande parte do mundo. Ainda assim, seu estilo agressivo de administrar e a cultura informal demais da empresa resultaram em vigilância e desaprovação crescentes, que intensificaram-se nos últimos meses.
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Apesar de Kalanick ter anunciado um afastamento temporário na semana passada, era evidente que seu papel mudaria quando ele retornasse. Em particular, uma avaliação feita pelo ex-Procurador-Geral dos Estados Unidos Eric Holder que veio a público este mês recomendava que o papel de Kalanick fosse reduzido e que algumas de suas funções fossem realocadas.
A decisão de Kalanick de tirar uma licença temporária veio depois de a diretoria aprovar, por unanimidade, todas as recomendações de Holder. A principal das sugestões era rever o papel de Kalanick.
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No entanto, mesmo com a retirada de Kalanick, os postos dos principais executivos também foram dramaticamente reduzidos. O Uber, que já estava procurando por um diretor operacional e um diretor financeiro, agora precisa de um CEO. Além disso, o vice-presidente sênior de negócios Emil Michael deixou a empresa no último dia 12 e o presidente Jeff Jones saiu antes disso, alegadamente por diferenças na visão de estilo de liderança de Kalanick.