Natura tem lucro líquido de R$ 163,5 mi no 2º trimestre

26 de julho de 2017
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Ebitda, no entanto, caiu 13,4%, para R$ 298,6 milhões (Reprodução)

A Natura informou nesta quarta-feira (26) que teve lucro líquido consolidado proforma de R$ 163,5 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 80% ante a mesma etapa de 2016.

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Mas o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 13,4%, para R$ 298,6 milhões.

Segundo a empresa, um destaque positivo do período foi a forte geração de caixa livre, de R$ 225,5 milhões, contra R$ 96,3 milhões entre abril e junho de 2016. O resultado foi impulsionado pelo rígido controle de estoques e recebíveis, ao mesmo tempo em que os investimentos em marketing e vendas foram preservados.

A receita bruta da fabricante de cosméticos também mostrou tendência de recuperação no primeiro semestre, com crescimento de 1,2%, ao passar de R$ 5,1 bilhões entre janeiro e junho de 2016 para R$ 5,2 bilhões no primeiro semestre de 2017. Entre abril e junho, o faturamento teve queda de 0,5%, na comparação com igual período do ano anterior.

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“Mesmo em face do cenário macroeconômico adverso, tivemos forte geração de caixa no período, impulsionada pelo aumento do lucro no trimestre e pela redução do capital de giro, resultado do rígido controle de estoques e recebíveis que temos adotado. Esses bons resultados levaram nosso endividamento para 1,2 vez o Ebitda no primeiro semestre, nos fortalecendo para os próximos passos do nosso processo de internacionalização”, afirma José Roberto Lettiere, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Natura. “Além disso, continuamos a ter resultados robustos em nossas operações internacionais e seguimos confiantes com o lançamento do novo modelo de Venda por Relações, em maio, que já mostrou resultados iniciais animadores, com aumento da produtividade das consultoras e bom desempenho de categorias-chave”, complementa.

No segundo trimestre, a Natura deu um passo decisivo rumo ao alcance global de seus negócios, com a aquisição da marca britânica de cosméticos The Body Shop em junho. A conclusão da operação depende agora de aprovação de órgãos regulatórios nos Estados Unidos.