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O novo edifício, próximo ao que ocupa na capital paulista, deve comportar a partir de 2018 cerca de 210 startups, quatro vezes o número que abriga atualmente. O valor investido no projeto não foi revelado.
Segundo o diretor-executivo de TI do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra, a decisão de expandir o projeto responde à demanda bastante superior à estrutura que a instituição pode oferecer. Hoje são 53 startups atendidas.
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“O ecossistema é maior do que o Cubo pode comportar”, disse a Guerra jornalistas nesta quarta-feira (23). “Tem uma fila enorme na nossa porta.”
Atualmente, startups que crescem muito rápido e atingem uma equipe superior a 15 pessoas são praticamente obrigadas a deixar as instalações da entidade por falta de espaço.
“Em muitos casos, as startups precisam atingir um nível de maturidade, fase em que o nosso ambiente pode ser importante para seu desenvolvimento”, disse o diretor do Cubo, Flavio Pripas.
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O movimento acontece em um momento no qual as grandes instituições financeiras do país têm desenvolvido programas próprios de estímulo à inovação, à medida que cresce o número de plataformas independentes de serviços financeiros.
Na semana passada, o Bradesco adiantou que deve lançar até dezembro seu próprio espaço de coworking e co-inovação, o habitat, iniciativa similar a do Cubo. O Bradesco já tem um programa de inovação aberta para prospectar novos modelos de negócio para o setor financeiro, chamado InovaBra.
No caso do Cubo, que não tem fins lucrativos, o Itaú Unibanco diz não ter investimento em nenhuma das empresas que passaram pelo espaço, mas que algumas delas hoje são fornecedoras de serviços para o banco.