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Como pode uma pesquisa na internet oferecer uma perspectiva maior do que alguém treinado? A questão não passa pelo entediante script do guia, mas pelo fato de ele não ser tão envolvente ou personalizado quanto as buscas específicas na plataforma.
Apesar de incluir curiosidades interessantes, a visita guiada era muito distante e técnica para os jovens. Ela não transmitiu a verdadeira sensação de sentar no anfiteatro e assistir às batalhas dos gladiadores. Em um mundo cheio de ruídos, a experiência não capaz de engajar o suficiente a ponto de capturar a atenção do grupo de pessoas provavelmente mais difícil de alcançar: a geração Z e os millennials.
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A inteligência artificial e a realidade virtual como aliadas para alcançar a geração Z
O aplicativo baseia-se na tecnologia Beacon – um pequeno dispositivo emite sinais, localiza o usuário e promove a interação – para oferecer às pessoas que frequentam museus um conteúdo envolvente. Ele também rastreia o caminho que cada visitante faz no museu. Com essa tecnologia, os estabelecimentos têm a chance de entender como as pessoas realmente querem explorar suas coleções: quais delas atraem o maior público, onde as pessoas passam mais tempo e como os indivíduos se movem de uma exibição para a próxima sem a ajuda de um guia.
De acordo com a Universidade Southern Methodist, “as organizações artísticas e culturais gastam, média, US$ 3,93 em propaganda para atrair cada espectador”. Como qualquer profissional do mundo dos negócios já sabe, gastar mais sem ver um tráfego maior de pessoas é um indicador de uma estratégia falida. A proposta de valor do Guru é que os museus, ao fazer parcerias com a empresa, possam diminuir os custos de aquisição de cada novo visitante por meio da informação.
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O aplicativo provou que existe uma demanda por canais de comunicação mais envolventes, especialmente para as gerações mais jovens, e que as empresas podem lucrar quando utilizam estes canais de maneira eficaz.
Tecnologias emergentes são incorporadas nas organizações
Um dos feitos mais impressionantes do Guru foi a criação de um único ponto para as ferramentas digitais que os millennials talvez precisem para aproveitar o museu.
De acordo com a Nielsen, empresa que fornece informações com base em pesquisas de mercado, 98% dos millennials possuem um smartphone. Enquanto isso, um estudo feito pela empresa de pesquisa Park Associates prevê que 8% deles vão comprar um óculos de realidade virtual. Espera-se que estes números aumentem significativamente nos próximos anos, junto com a crescente tendência dos millennials de visitar mais museus para participar de eventos (especialmente para entretenimento como shows e happy hours).
Quando você adiciona características como realidade aumentada e passeios assistidos, fica claro que o aplicativo está capitalizando as tendências de tecnologia que ganharão popularidade nos próximos anos.
Para os líderes atuais que buscam extrair o máximo de suas forças de trabalho millenial e pertencentes à geração Z, é possível questionar como as tecnologias emergentes terão um grande papel em suas estratégias de comunicação. Ou se as tecnologias como inteligência artificial e realidade virtual valem o investimento de suas organizações para construir um contato maior com os jovens consumidores. Os museus estão começando a fazer suas apostas.