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O grupo ofereceu R$ 553,88 milhões pelo lote com as duas linhas que tinha lance mínimo de R$ 194,3 milhões (valor reajustado). A CCR detém 83% do consórcio. A outra empresa do grupo é a RuasInvest Participações. “Concessão é o caminho adequado para suprir necessidades de investimento do Estado e da União”, afirmou o presidente da divisão de mobilidade urbana da CCR, Leonardo Viana, logo depois do anúncio do resultado do leilão realizado na B3.
“Na vida pública, às vezes há um abismo entre o falar e o fazer. Mas São Paulo é sempre coerente. Estamos trazendo investimento ao Estado”, disse o governador paulista, Geraldo Alckmin, também presente no certame.
A expectativa de investimentos ao longo da concessão é de R$ 3 bilhões. A CCR e a RuasInvest já são parceiras na concessionária ViaQuatro, que opera a linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo.
As ações da CCR tinha variação positiva de 0,7%, a R$ 16,01, por volta das 12h45. O Ibovespa subia 0,2%.
O outro proponente no certame desta sexta-feira foi o consórcio Metrô São Paulo, que ofereceu R$ 388,5 milhões pelas linhas. O grupo era constituído pelas empresas CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais – do grupo JSL -, com 99,9%, e Seoul Metro,
Do lado de fora da B3, no centro da cidade de São Paulo, houve protesto dos metroviários contra a concessão das linhas, um dia depois da realização da greve.