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Em todo o ano passado, o setor produziu 2,7 milhões de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no país, alta de 25,2% sobre 2016, em linha com a expectativa da entidade.
“A média de vendas por dia útil em dezembro foi de 10,6 mil unidades, a melhor média desde o final de 2015”, disse o presidente da Anfavea, Antonio Megale, a jornalistas. “Começamos um ano politicamente complexo, mas com nível de otimismo razoável.”
O crescimento do mercado interno ocorreu com redução na participação dos veículos importados, que fechou 2017 em 10,9%, menor nível desde pelo menos 2014.
Além disso, em um sinal de relativa fragilidade da recuperação do mercado interno, as vendas de veículos de até 1.000 cilindradas subiu 14% em 2017, para 639,6 mil unidades, enquanto os licenciamentos de modelos com mais de 2.000 cilindradas caiu 10,6%.
A indústria, que vem de quatro quedas anuais seguidas nas vendas, teve incremento de 4,6% no número de pessoal empregado no ano, para 126,7 mil postos.
As exportações de autoveículos e máquinas agrícolas em 2017 somaram US$ 15,85 bilhões, alta de 48,6%. Considerando apenas autoveículos, as vendas externas foram de US$ 12,8 bilhões, alta de 44,4%. O número de unidades exportados no ano subiu 46,5%, para 762 mil unidades, recorde histórico.