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O aplicativo brasileiro desenvolvido há um ano por Paul Malicki, que além de CEO da Flapper foi um dos sócios da Easy Taxi e um Forbes Under30 da Europa, em 2017, tem a intenção de democratizar a aviação executiva, por meio da venda de assentos em avião fretado por um preço acessível, ou alugar uma aeronave inteira das mais de 20 operadoras de táxi aéreo certificadas.
Outra opção são os “empty legs”, ou pernas vazias, ofertas de voos por preços até 40-50% mais baratos que o normal. Segundo a empresa, essas promoções ocorrem quando uma aeronave é solicitada para um local e, para evitar trechos vazios, o aplicativo oferece descontos e vende assentos que esgotam no máximo em duas horas. Como resultado, os usuários podem encontrar voos ocasionais entre Porto Alegre e Gramado ou São Paulo e Curitiba por valores entre R$ 350 e R$ 400.
O serviço mais solicitado é o trecho entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com três frequências semanais: segunda, quartas, sextas e domingos, além de voos extras durante os feriados.
Nos voos compartilhados, a empresa utiliza modelos King Air 250 e Pilatus PC-12. Todos aviões são homologados pela ANAC, com licença TPX, e operados por parceiros da Flapper.
O serviço oferece ainda a Embraer Phenom 300E, uma nova aeronave, recém-lançada no Brasil, com design moderno, sistemas de entretenimento e de gerenciamento da cabine de passageiros.
Todos os parceiros da Flapper operam exclusivamente com a certificação de aeronaves, incluindo jatos e helicópteros regulados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), de acordo com a RBAC 135. Os voos são postados com horário sugerido de partidas e os dois primeiros passageiros podem fixar o horário exato de decolagem. Isto, juntamente à obrigação de operar dentro de rotas que envolvem pelo menos um “aeroporto não comercial”, permite que a Flapper opere de acordo com a lei 135, ou seja, ligação não-sistemática.
Como o aplicativo funciona?
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