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Para que a operação seja concluída, os próximos passos são a aprovação das assembleias de acionistas da Suzano e a análise e aprovação do CADE e de alguns órgãos reguladores do exterior, como Europa, Estados Unidos e China, já que a nova empresa terá grande participação nesses mercados.
Os números confirmam: a empresa terá 37 mil colaboradores diretos e indiretos, 11 unidades industriais, capacidade de produção anual de 11 milhões de toneladas de celulose e 1,4 milhão de toneladas de papel, volumes anuais de exportação de cerca de US$ 6,4 bilhões e investimentos para 2018 previstos em, aproximadamente, R$ 6,4 bilhões.
Conforme explicação do CFO Marcelo Bacci, os acionistas da Fibria receberão R$ 52,5 por cada ação ordinária da Suzano em parcela única, mais 0,4611 ação ordinária de emissão da companhia. Depois da conclusão da operação, as ações e ADRs (recibo de ações de empresas estrangeiras negociadas nas bolsas dos Estados Unidos) da Fibria deixarão de ser negociadas na B3 e na Bolsa de Nova York, e a Suzano lançará ADRs na bolsa norte-americana.
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