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O assassinato da comissária de bordo de 21 anos, supostamente cometido pelo motorista que a conduzia, e revelações de que os motoristas da Didi estavam classificando os passageiros com base em sua aparência, atingiu a imagem da companhia em um momento em que a empresa está se preparando para enfrentar rivais no exterior.
A companhia também propôs fazer uma gravação de áudio de todas as viagens como medida extra de segurança.
A Didi admitiu anteriormente que a ferramenta de reconhecimento facial de seu serviço era defeituosa. O motorista que supostamente matou a comissária pode ter usado uma conta de motorista da Didi que pertencia a seu pai e não foi detectado pelo sistema.
REDE SOCIAL?
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Propagandas do Hitch começaram em 2015 em páginas da Didi nas redes sociais, que apresentavam o serviço como uma forma de se encontrar pessoas, incluindo encontros amorosos. O Hitch permite que os usuários chamem um carro pelo celular e compartilhem a viagem com alguém que vai para a mesma direção.
Um dos anúncios do serviço mostrava um motorista segurando uma placa onde se lia “você usa uma saia curta, eu tenho ar quente… dê a ela uma carona, eu quero!”.
Xu Yanan, uma estudante na Universidade de Tsinghua, afirmou que desde o assassinato da comissária passou a usar como foto no aplicativo a imagem de um soldado. “Eu quero me proteger. Depois da tragédia eu estou assustada.”
Desde que comprou os negócios da norte-americana Uber na China, a Didi controla 90% do mercado de aplicativos de transporte urbano, o que dá aos usuários poucas opções de serviço. A empresa afirma que sua plataforma registra cerca de 25 milhões de corridas diárias.