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Sob o comando de Leonardo Queiroz, genro de Zurita, a ideia da marca é ir além da simples venda de cachaças premium. “Temos a missão de desmistificar a bebida, acabando com rótulos como o de que mulher não bebe cachaça ou que é muito forte”, explica Queiroz, CEO do negócio, que trabalha com garrafas que vão de R$ 99 a R$ 180.
A projeção da empresa é vender 250 mil litros da bebida por ano. “Já temos estrutura para produzir essa quantidade”, explica o executivo. Hoje, são produzidos 20 mil litros anualmente.
A Cachaça do Barão investe na fórmula de agregar valor por meio de seu produto premium. As apostas serão no braço de exportação, em pontos de venda de qualidade, como empórios e bares, e em novos produtos, como o gim (o Draco, famoso gim brasileiro, passará a ser produzido lá) e o rum (Leonardo Queiroz irá a Cuba em breve para iniciar as pesquisas). “Com a estrutura que temos, podemos produzir qualquer destilado. Temos, ainda, ideia de trabalhar com bebidas feitas especialmente para mixologia, vendidas apenas a bares.”
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O processo de produção conduzido por Queiroz está baseado na união da tradição com a alta tecnologia, especialidade do executivo. “A destilaria é simples, mas cheia de tecnologia. Os pontos críticos da produção são muito bem cercados no que diz respeito à higiene, para evitar qualquer contaminação”, explica Ivan Zurita, que atua como chairman do negócio.
A água utilizada na produção vem da própria fazenda, de 852 alqueires, que é também autossuficiente em energia. Até a rolha que fecha as garrafas, de cortiça e madeira, é produzida na propriedade da família.