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A Comissão Europeia, que tem investigado o caso envolvendo o Google desde 2015, pode tomar sua decisão na semana de 9 de julho, embora o momento exato ainda possa mudar.
O órgão de concorrência da UE também vai mandar o Google parar suas práticas anticompetitivas, tais como acordos de licenciamento que impedem os fabricantes de smartphones de promoverem alternativas para aplicativos como Google Search e Maps.
O Android é o mais importantes dos três casos da UE contra o Google por causa de seu enorme potencial de crescimento.
Mudanças impostas pela UE, no entanto, podem ter pouco impacto sobre o Google por causa de seu poder de mercado e dos benefícios de se manter fiel à empresa, disseram executivos da indústria, analistas e até mesmo críticos.
A Comissão não quis comentar. O Google fez referência a uma postagem de 2016 de seu diretor jurídico Kent Walker que rejeitou as acusações da UE.
Recentemente, o gigante de buscas quis realizar uma audiência a portas fechadas em uma tentativa de apresentar seu caso a autoridades seniores da Comissão e agências nacionais defesa da concorrência, após saber de novos detalhes e evidências que o regulador planeja usar contra a empresa, disseram outras fontes com conhecimento direto do assunto. O pedido foi recusado.
Um terceiro caso no qual o Google foi acusado de bloquear rivais em seu sistema de busca de anúncio online AdSense em 2016 provavelmente deve se arrastar até o fim do ano ou além, disseram outras fontes. A empresa desde então parou seu suposto comportamento anticompetitivo.