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“Isso vai tomar os empregos de jornalistas? O que nós podemos ver é exatamente o oposto. Nós agora podemos fazer coisas que nunca poderíamos pagar nos dias analógicos quando dependíamos apenas de grandes times de jornalistas”, disse Doepfner na conferência de tecnologia NOAH.
A Axel Springer, editora dos jornais mais vendidos da Alemanha, “Bild” e “Welt”, usa o jornalismo automatizado para cobrir partidas de futebol de ligas alemãs inferiores.
“Nossa oferta é mais ampla, está atraindo mais leitores e não mata os empregos de jornalistas existentes. Está até os estabilizando”, disse Doepfner.
A editora, que gera 80% de seu lucro central de áreas digitais, divulgou um ganho de dois dígitos no primeiro trimestre. A empresa relatou um total de 2.867 jornalistas em 2017, frente a 2.888 em 2016.