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O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 15%, para R$ 4,53 bilhões, com margem Ebitda de 39,4%, alta de 1,8% sobre um ano antes.
Com exceção do Canadá, com queda de 2% na receita líquida, a Ambev registrou aumento na receita em todas as regiões onde a empresa atua. Na América Central e Caribe a receita líquida subiu 16,2%, enquanto na América Latina Sul o avanço foi de 25,6%.
No Brasil, as vendas de cervejas voltaram a crescer, depois de um início de ano fraco. “Apesar da greve dos caminhoneiros, conseguimos entregar um aumento de 1,7% do volume, em parte suportado pela Copa do Mundo da Fifa 2018”, disse a Ambev.
As vendas de bebidas não alcoólicas no país subiram 1% no trimestre, com avanço de 9,2% na receita por hectolitro, e expansão de 10,2% na receita líquida.
A empresa disse que continua confiante em relação as operações no Brasil, embora o cenário no país ainda seja “desafiador e volátil”.
O custo dos produtos vendidos pela Ambev em todos os seus mercados subiu 8,4% no trimestre, impactado pela inflação na Argentina e preços mais elevados das commodities, parcialmente compensados por um câmbio mais favorável no Brasil e em outros países do sul da América Latina.
A Copa do Mundo também foi em grande parte responsável pelo aumento das despesas com vendas, gerais e administrativas, que avançaram 11,3%, devido à concentração das despesas de marketing relacionadas ao evento esportivo.
O fluxo de caixa operacional subiu 45,6% para R$ 3,52 bilhões no segundo trimestre, com investimentos de 805 milhões de reais, alta de 7,2%. A empresa fechou junho com posição líquida de caixa de R$ 5,77 bilhões e dívida consolidada de R$ 4,86 bilhões.