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Segundo o site “transfermarkt.com”, nove das dezoito maiores transferências deste meio de ano até o momento são brasileiras. A ida de Alisson do Roma para o Liverpool lidera a lista, com o valor de US$ 88 milhões. A aquisição de Fred, que antes era do Shakhtar Donetsk, pelo Manchester United e a transferência de Fabinho do Monaco para o Liverpool também estão entre as dez maiores transferências desta época.
As novas contratações do Barcelona, Arthur e Malcom; o jovem Vinícius Júnior, que foi contratado pelo Real Madrid no ano passado mas se juntou ao time agora, após completar 18 anos; e Richarlison, do Everton, também nunca jogaram com a camisa verde e amarela. Felipe Anderson, do West Ham, só jogou pelo time comandado por Tite uma vez, em um total de sete minutos, e Fabinho, do Liverpool, tem apenas quatro jogos pela seleção.
A idade média dos nove brasileiros nas 18 transferências mais altas é de 23 anos. Isso destaca outra tendência que tem ocorrido.
Os novos brasileiros do Barcelona têm apenas 21 anos de idade. O Blaugrana também contratou o defensor francês Clement Lenglet, 23 anos, por mais de US$ 40 milhões. Seu rival Real Madrid gastou muito com o jovem de 18 anos Vinícius Júnior e chegou a um acordo com o Santos para adquirir Rodrygo quando o jovem completar 18 anos, no ano que vem.
O Real Madrid também pagou à Real Sociedad cerca de US$ 35 milhões pelo lateral-direito espanhol de 22 anos Álvaro Odriozola. Sua grande venda neste verão no Hemisfério Norte foi, claro, Cristiano Ronaldo, que ainda será um dos melhores jogadores nas próximas temporadas no Juventus, mas tem 33 anos. O Real Madrid, como o Barcelona, olha para o futuro.
A estratégia desses superclubes da Europa é comprar os jovens mais promissores do mundo por quantias relativamente grandes, para não ter de pagar uma taxa ainda maior no futuro. Isso já ocorria antes, mas agora se intensificou.
Essas apostas demoram anos para dar retorno, no entanto, com taxas de transferência superiores a US$ 10 milhões se tornando comuns na segunda divisão da Inglaterra, sem falar na Premier League, é arriscado não investir pesadamente em jogadores mais novos.