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O destino do Milan, que tem perdido dinheiro, foi definido após um longo processo de venda em que o ex-proprietário, Silvio Berlusconi, buscou, em vez de ativos, enterprise value (medida, dada pelo mercado, do valor de uma empresa, considerando-se o agregado de todas as suas fontes de financiamento).
Há dois anos, Berlusconi vendeu o time a um grupo liderado por Taechaubol por US$ 827 milhões. Alguns meses mais tarde, o “New York Times” reportou dúvidas sobre as finanças do grupo.
O jornalista Bobby McMahon questionou o acordo do atual dono da equipe há mais de um mês, ao pontuar que, apesar da situação financeira do time, Yonghong tem gasto muito. “Com um novo investimento em transferências de mais de US$ 200 milhões, o Milan se tornou, pela primeira vez em anos, um dos times que mais gastou do continente.”
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A Elliott Management não quer o time. No mês passado, FORBES avaliou o Milan em US$ 612 milhões. Dois bilionários, a família Ricketts, proprietária do time de basquete Chicago Cubs, e Rocco Commisso, manifestaram interesse. Mas, com o Milan excluído da Liga Europa em junho por quebrar as regras de fair play financeiro, US$ 612 milhões pode ser um preço alto demais.
É isso que acontece quando você busca enterprise value em vez de dinheiro.