LEIA MAIS: Inflação e dólar mais altos reduzem estimativas para PIB
O moeda recuou 1%, a R$ 4,1252 na venda. Na máxima, logo após a abertura, o dólar foi a R$ 4,2049 e, na mínima, perto do fechamento, marcou R$ 4,1157. O dólar futuro tinha perda de cerca de 1,21%.
Desta forma, logo após a abertura, a moeda norte-americana chegou à máxima de R$ 4,2049, justamente com a primeira leitura de que os levantamentos eleitorais mostraram avanço de candidatos que o mercado considera menos comprometidos com o equilíbrio fiscal.
A pesquisa do Datafolha na sexta-feira (14) mostrou Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) empatados em segundo lugar, enquanto levantamento do BTG Pactual nesta sessão também mostrou Haddad na vice-liderança.
Já a CNT/MDA, divulgada no final da manhã, mostrou o petista na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) à frente. Mas agradou quando colocou Bolsonaro em uma situação muito melhor no segundo turno, batendo praticamente todos os adversários.
“O vendedor, sobretudo o exportador, apareceu quando a moeda foi a R$ 4,20 e, depois, o dólar perdeu força no mercado externo, firmando a queda”, comentou um profissional da mesa de câmbio de uma corretora local.
No exterior, o dólar operava em forte baixa ante a cesta de moedas, diante da cautela com a guerra comercial e após o presidente Donald Trump prometer para depois do fechamento dos mercados o anúncio de tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
O dólar também caía ante divisas de países emergentes, como o peso chileno. Ante a lira, entretanto, seguia com forte alta, em meio à expectativa por um plano econômico nos próximos dias.