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Às 10h34, a moeda norte-americana recuava 0,16%, a R$ 3,7144 na venda, depois de terminar a véspera em baixa de 0,37%, a R$ 3,7203. No mês até a véspera, o dólar acumulou baixa de 7,85%. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,40%.
O Federal Reserve divulga às 15h a ata de sua última reunião e o mercado buscará sinais sobre a trajetória de aperto dos juros nos Estados Unidos à frente.
Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA informou que a construção de novas moradias no país caiu 5,3% em setembro, mais do que o esperado, o que ajudou a aliviar a pressão sobre o dólar no mercado brasileiro, já que pode se traduzir em manutenção da trajetória de juros pelo Fed.
Por ora, o banco central norte-americano projeta mais uma alta dos juros – em dezembro -, três em 2019 e uma em 2020. Mas os indicadores norte-americanos recentes levaram a apostas de que o aperto possa ser mais intenso, mesmo com renovadas críticas do presidente Donald Trump, à atuação do Fed.
Nesta sessão, o dólar subia ante a cesta de moedas e também ante as divisas de emergentes, como o peso mexicano.
Internamente, os investidores continuam otimistas com o desfecho da eleição para presidente depois que pesquisas de intenção de votos mostraram ampla vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) sobre Fernando Haddad (PT).
Mesmo após declarações recentes não tão liberais quanto às ideias defendidas por seu assessor econômico Paulo Guedes, o mercado ainda prefere Bolsonaro, por considerar que o possível futuro ministro da área econômica conseguirá tirar do papel as esperadas reformas.
“Não me surpreendo se a moeda caminhar para R$ 3,50 se ficar clara a aprovação de reformas”, acrescentou.
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O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.