LEIA MAIS: Dólar volta a recuar ante real com pesquisa eleitoral
A moeda norte-americana recuou 0,28%, a R$ 3,7147 na venda, acumulando, na semana, baixa de 1,70%.
Na mínima da sessão, o dólar chegou a ultrapassar 1% de retração, a R$ 3,6878. Na máxima, foi a R$ 3,7272. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,3%.
“Há potencial para o dólar cair mais e beliscar os R$ 3,50 com as eleições, dependendo dos nomes da equipe técnica do futuro presidente”, disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Levantamento Datafolha divulgado na véspera mostrou que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem 59% dos votos válidos, contra 41% do petista Fernando Haddad, ratificando um cenário apontado por outras pesquisas desde o primeiro turno.
Ainda segundo o instituto, Haddad apresenta uma taxa de rejeição de 54%, enquanto Bolsonaro tem 41%.
Levantamento da XP Investimentos divulgado nesta sessão também confirmam a dianteira de Bolsonaro, com 16% à frente de Haddad.
O mercado vê com bons olhos os resultados das pesquisas uma vez que considera que o candidato com mais chances de implementar uma agenda reformista seria Bolsonaro (PSL), devido principalmente à sua escolha de Paulo Guedes como principal assessor econômico.
No exterior, o dólar recuava ante a cesta de moedas e boa parte das divisas de países emergentes, como o rublo russo. O movimento do governo chinês para acalmar o mercado após dados mais fracos do país tinha efeito sobre os emergentes.
O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 5,390 bilhões do total de US$ 8,027 bilhões que vence em novembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.