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O resultado operacional medido lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 686 milhões, alta de 54,5%, com avanço de 2% na margem para 18%.
Contribuíram para o resultado os maiores preços e volumes de aço no mercado doméstico e maiores preços na exportação, bem como maiores volumes de minério de ferro no período, disse a Usiminas.
A receita líquida somou R$ 3,862 bilhões no trimestre, alta de 41% sobre o terceiro trimestre de 2017 e de 21% sobre o segundo trimestre deste ano.
A Usiminas vendeu um total de 1,107 milhão de toneladas de aço no terceiro trimestre, maior volume de vendas desde o quarto trimestre de 2015 e alta de quase 9% ante o mesmo período de 2017. Desde total, 90% foram destinado ao mercado interno e 10% às exportações. A desvalorização do real frente ao dólar ajudou a garantir um maior preço em reais pelo produto exportado, disse.
O volume de vendas de minério saltou 95,6% para 1,768 milhão de toneladas na comparação anual, em função do maior volume exportado, maior volume vendido para a planta de Ipatinga e para terceiros no mercado doméstico, disse a empresa.
O preço médio do minério de ferro no mercado internacional recuou 6% ante um ano antes, para US$ 66,68 a tonelada, segundo a empresa, mas se manteve praticamente estável desde abril, “em função de um equilíbrio no mercado, percebido pela primeira vez nos últimos anos”.
O custo dos produtos vendidos subiu 35% para R$ 3,2 bilhões no terceiro trimestre.
A Usiminas registrou uma piora no resultado financeiro no trimestre, que ficou negativo em R$ 134,38 milhões, ante resultado negativo de cerca de R$ 65 milhões no terceiro trimestre de 2017, com perdas de R$ 19,1 milhões devido à variação cambial.
O capital de giro foi de R$ 3,5 bilhões no período, ante R$ 3,7 bilhões no segundo trimestre.
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