LEIA MAIS: Petrobras quer produzir 10% mais petróleo em 2019
Nos meses anteriores, a estatal também vinha registrando quedas na extração de petróleo. Em agosto, por exemplo, verificou um tombo devido a paradas para manutenção em plataformas no campo de Lula, o maior do país, no pré-sal da Bacia de Santos. Houve ainda paradas para manutenção em outras unidades da Bacia de Campos.
Com o volume produzido no acumulado do ano até setembro, a produção média de petróleo da Petrobras no Brasil, que responde pela maior parte do bombeamento da estatal, ficou em 2 milhões de barris/dia, abaixo da meta para o ano, de 2,1 milhões de barris/dia.
Contudo, a empresa disse em nota que mantém o seu compromisso com a meta, tendo em vista o “ramp-up” de produção das plataformas que já iniciaram operação este ano (P-74, no campo de Búzios, FPSO Cidade de Campos, no campo de Tartaruga Verde e P-69, no campo de Lula), além do início da produção de novos sistemas previstos até o final de 2018.
Tais sistemas que estão entrando neste ano devem resultar em um salto da produção de até 10% em 2019, disse a Petrobras anteriormente.
Trimestre
Segundo a Petrobras, a produção total — de petróleo e gás, no Brasil e no exterior — atingiu 2,47 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em setembro, estável ante o mês anterior, uma vez que a extração de gás cresceu com a normalização da produção da plataforma de Mexilhão, compensando as paradas nas plataformas de Campos. Entretanto, na comparação com setembro de 2017, a queda foi de mais de 11%.
A produção total da Petrobras no acumulado do ano até setembro somou 2,6 milhões de barris por dia de óleo equivalente, também abaixo da meta de 2,7 milhões de boed. Com isso, a produção total (óleo e gás) da estatal no Brasil e no exterior, no terceiro trimestre, foi de 2,51 milhões de boed, redução de 8,7% ante o mesmo período de 2017.