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“Montamos a fábrica em Chattanooga, nos EUA, sempre com a ideia de poder ampliá-la”, disse Diess à publicação. “A fábrica ainda é muito pequena e estamos discutindo diferentes opções, pode ser carros elétricos, pode ser um derivado do Atlas (SUV), ainda está em aberto.”
A Ford poderia ajudar a Volkswagen a desenvolver uma sucessora global para a picape Amarok, disse Diess.
Enquanto isso, a montadora alemã está aberta a licenciar a plataforma de carros elétricos MEB para terceiros, reiterou o executivo, explicando que isso seria uma forma de elevar economias de escala. “Hoje, temos centenas de diferentes motorizações em nossa indústria e há muita diferenciação. Eu acho que isso vai reduzir, porque as células de baterias se tornarão muito similares por causa da mesma base química”, explicou.
O executivo afirmou que a Volkswagen poderá fabricar 50 milhões de carros elétricos no mundo a partir de 2020 e que assegurou acordos de fornecimento de baterias para eles. Segundo ele, o licenciamento da MEB para outras montadoras de veículos poderá gerar ganhos de eficiência. “É mais algo sobre economia de escala. O conjunto de bateria, em um futuro previsível, continuará sendo mais caro que um motor a combustão, então eu acho que faz muito sentido produzir mais volume.”
Um porta-voz da Volkswagen afirmou que o número mencionado por Diess é um objetivo teórico de longo prazo para a plataforma MEB. A atual plataforma de veículos do grupo Volkswagen, MQB, atingiu cerca de 50 milhões de veículos a combustão ao longo de várias marcas e muitos anos, disse ele.
O grupo Volkswagen vendeu 10,7 milhões de veículos em 2017.