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Mesmo assim, a performance anual foi a segunda mais forte da série histórica iniciada pelo governo em 1989, no momento em que o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) assume com a promessa de abrir o mercado brasileiro e diminuir tarifas sobre importados.
No ano passado, uma performance mais forte da atividade econômica deu impulso às compras de produtos importados, que avançaram 19,7% sobre 2017, a US$ 181,225 bilhões, atingindo o maior valor desde 2014.
Em nota, o Ministério da Economia informou que houve aumento de importações em todas as grandes categorias econômicas: bens de capital (76,5%), bens intermediários (11,6%), bens de consumo (9,1%) e combustíveis e lubrificantes (24,9%).
A expansão das exportações, por sua vez, foi de 9,6%, a US$ 239,523 bilhões, no nível mais alto dos últimos cinco anos.
Por fator agregado, houve crescimento das exportações de produtos básicos (17,2%) e manufaturados (7,4%), enquanto os produtos semimanufaturados registraram redução de 3,1%.
Em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China, os principais mercados de destino das exportações brasileiras tiveram crescimento –as exportações para a China aumentaram 32,2%, para a União Europeia cresceram 20,1% e para os EUA subiram 6,6%.
A Argentina continuou sendo o principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, mas as exportações para os argentinos em 2018) caíram 15,5% na comparação com 2017, sendo o setor automotivo o mais impactado.
Isso porque a China impôs em julho tarifa de 25% sobre a soja dos EUA, respondendo a medidas do governo de Donald Trump de taxar importados chineses para forçar a revisão da pauta comercial e diminuir o déficit com o gigante asiático.
A medida abriu caminho para aquisição de mais grãos do Brasil. No geral, a exportação da oleaginosa chegou a 83,8 milhões de tonelada e US$ 33,3 bilhões em 2018.
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Em dezembro, as trocas comerciais ficaram positivas em US$ 6,639 bilhões. No mês, as exportações cresceram 11,1% sobre igual mês de 2017, pela média diária, a US$ 19,556 bilhões.
Na ponta das importações, o aumento foi de 2,5% sobre dezembro de 2017, a US$ 12,917 bilhões.
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